Poderia ser apenas um incidente em uma loja qualquer, mas as redes sociais levaram o fato ao conhecimento público. Foi tanta a repercussão que saíram matérias até na imprensa! O responsável por mídias sociais fez sua parte, entrando rapidamente em contato. Mas aí o gerente ligou dizendo que iam apurar "se" houve realmente um erro, desencadeando uma nova rodada de matérias e posts negativos sobre a marca. O que podemos aprender com a crise da Animale?
A vitória e a reputação: o conto de duas aves no carnaval brasileiro
Sou obrigada a falar novamente sobre Carnaval. É impossível para um profissional de comunicação ou marketing ignorar a repercussão da vitória da Beija Flor no Carnaval carioca. O que era para ser uma ação corriqueira – patrocinar uma escola de samba em troca de figurar em seu enredo – tornou-se uma crise que está respingando até em terceiros. A construtora Odebrecht, por exemplo, precisou divulgar nota negando que tenha patrocinado a escola.
O que deu errado?
O que deu errado?
A cultura corporativa de uma escola de samba
Este ano, pela primeira vez, sai em uma escola de samba em São Paulo - a Mocidade Alegre. Quem me conhece sabe que não sou do samba, então o que eu buscava era o que costumo chamar, na brincadeira, de "experiência antropológica", ou seja, vivenciar uma outra dimensão cultural. Ok, consegui o que queria - e um pouco mais! Encontrei uma aula de gestão e motivação - e um magnífico exemplo do poder de uma cultura corporativa consolidada.
Comunicação é assunto de mulher?
Publicado originalmente em http://www.idort.com/lenoticia.php?id=211
Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Comunicação
Empresarial comprova: as mulheres dominam a área de comunicação, ocupando
75% das vagas. Isso significa que comunicação é assunto de mulher?
Não necessariamente, responde Silvia Dias, diretora da AViV Comunicação. “Porém
atributos ditos femininos, como cuidado, carinho e atenção, favorecem quem
trabalha nesta área”.
Comunicação interna e sustentabilidade
Um dos grandes riscos de quem investe na comunicação com o intuito de fomentar uma cultura organizacional que favoreça a implantação de uma gestão baseada nos princípios da sustentabilidade é a departamentalização do tema. Porque se a criação de revistas e boletins e relatórios e ações específicas sobre sustentabilidade é fundamental para despertar consciência e elevar a atenção para o tema por parte de colaboradores (raciocínio este que se aplica também a fornecedores, consumidores, acionistas e demais públicos de interesse), por outro lado a constante dissociação do tema dos veículos corriqueiros de comunicação acaba gerando, involuntariamente, uma percepção de que sustentabilidade é algo que não tem a ver com o dia a dia da instituição. Não está presente nos procedimentos e critérios que orientam as decisões banais e corriqueiras que compõem os fluxos de trabalho da companhia. Daí a importância – e o desafio! – de integrar o olhar da sustentabilidade aos canais e fluxos normais de comunicação corporativa, provando que é no aqui e agora que se constrói uma prática empresarial sustentável. Seja no mural, na intranet ou no jornal interno, o importante é não criar editorias ou seções ou “matérias especiais”, mas tentar mostrar como tudo – dos resultados da empresa ao seu mais recente lançamento, passando pela tradicional lista de aniversariantes do mês – tem relação com sustentabilidade. E exige o envolvimento de todos. No final do dia, a mensagem só pode ser uma: sustentabilidade é comigo! Pois sem o envolvimento dos funcionários, ninguém conseguirá implantar uma gestão de negócios que respeite pessoas e o meio ambiente sem desrespeitar os imperativos econômicos que asseguram a sobrevivência e a expansão da corporação.
A admirável novo mundo da comunicação
Já que vivemos a Era do Lead, vamos a ele: a comunicação é um requisito para a promoção do desenvolvimento sustentável. Por que? Porque é o uso planejado e estratégico da comunicação que viabiliza a promoção das mudanças.
Nesse sentido, a comunicação para a sustentabilidade se propõe objetivos ligeiramente diferentes daqueles que pautam a comunicação corporativa tradicional:
· Desenvolvimento de valores (dentro da cultura empresarial);
· Construção de legitimidade social (estabelecendo a coerência entre a ação e o discurso);
· Promoção do diálogo e participação na governança (reforçando a necessidade de ouvir);
· Interlocução qualificada com os diversos públicos (o que pressupõe dar resposta ao que se ouve);
· Disseminação de posturas responsáveis, influência positiva e formação de cidadãos (engrossando o coro dos que acreditam que comunicação é também educação);
· Ação em rede (o meio é a mensagem, lembra?).
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